COPOM decide pela Manutenção da Selic em 10,50%

Mais uma vez, o Banco Central, através do Comitê de Política Monetária (COPOM), surpreendeu o mercado ao manter a taxa Selic em 10,50%. Essa decisão, tomada em 31 de julho, última quarta-feira, traz consigo uma série de implicações para a economia brasileira e, consequentemente, para o seu bolso. Neste post, vamos discorrer essa decisão e explicar o que ela significa para você.

O que é a taxa Selic e por que ela é importante?

Primeiramente, você deve entender o que é a taxa Selic, esta é a taxa básica de juros da economia brasileira. A origem do nome vem da sigla: Sistema Especial de Liquidação e Custódia, uma infraestrutura administrada pelo Banco Central do Brasil, ela serve como referência para a definição dos juros cobrados em diversos empréstimos, tais como financiamentos imobiliários e de veículos. Além disso, a Selic influencia diretamente a rentabilidade de diversos investimentos, como a poupança e os títulos do Tesouro Direto.

Por que o Copom decidiu manter a Selic em 10,50%?

Assim a decisão de manter a Selic em 10,50% está diretamente relacionada à busca por controlar a inflação. Desse modo, o COPOM entende que para manter a inflação próximo a meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) o ideal é a manutenção dos valores, aos quais já seguem desde a antepenúltima reunião no dia 08 de maio, além da penúltima em 19 de junho. Ao manter os juros altos, o Banco Central busca desaquecer a economia e, consequentemente, reduzir a pressão sobre os preços.

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Quais os motivos que levaram o Copom a tomar essa decisão?

A inflação, apesar de ter apresentado uma leve desaceleração, ainda se encontra acima da meta, que conforme calcula o IBGE, o principal índice da inflação nacional, IPCA, está em 4,23% (jun/2024) no acumulado dos últimos 12 meses. Assim também, outro fator crucial é o cenário externo, a incerteza em relação à economia global e a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, anunciada pelo FED, referente ao Banco Central americano, ficou entre 5,25% e 5,5% ao ano, também influenciaram a decisão do Copom.

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